
Um de meus irmãos que à tropa fazia frente, tratou de estragar o sorriso que deixava mamãe contente; chegou esbravejando: - A gente se mata trabalhando, entra ano e sai ano, e num termina o sofrimento, feijão catador todo dia eu não agüento, vou morar com meu padrinho, lá sobra comida, e é muito pouco a lida.
Mamãe de cabeça baixa as lágrimas do rosto escorria, notando papai chegar disfarçou que sorria, mas o velho que em nada era bobo perguntou o que acontecia... –Ora Homem, você num está vendo? É por causa dessa fumaça que meus olhos tão ardendo... Disse mamãe, a verdade escondendo.
Depois Ela se levantou e no esteio da casa pegou uma lata de banha, foi nessa hora que eu disse a meu irmão: - Deixe de manha, senão é hoje que você apanha, e ele bem sabia, que se eu contasse a papai o coro dele estremecia.
Mamãe misturou banha, farinha e feijão, e foi fazendo Tutu com a mão, e bem assim brincando, Ela foi nos alimentando... E todos ficaram satisfeitos, até o rabugento de meu irmão parou de por defeitos.
Assim como todos os dias, comemos novamente o FEIJÃO CATADOR, só que dessa vez com um ingrediente próprio das mães... O AMOR.
Feliz dia das Mães!
Josenildo Ceará
Muito bonito poeta
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ExcluirQue lindo Jose,que deus sempre ilumine seus pensamentos para que vc continue escrevendo cada vez mais e quem sabe fazer de seus poemas um lindo livro....
ResponderExcluirbjos
nina
Que lindo Jose,que deus sempre ilumine seus pensamentos para que vc continue escrevendo cada vez mais e quem sabe fazer de seus poemas um lindo livro....
ResponderExcluirbjos
nina