terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Chuva pro sertão.

Oh meu Deus querido,
eu vim lhe pedir;
pra mode o que aqui tem chovido,
o senhor com o nordeste repartir.

Meu povo ta por demais sofrendo,
lá no curral de tio Zé Galdino;
as reis de sede e fome tão morrendo,
até as cabras tão sucubindo.

A gente não quer Lhe afrontar,
nem diminuir a nossa fé;
nóis vamos confiar, vamo esperar;
que nos molhe da cabeça aos pé.

No mais a gente agradece;
de todo nosso coração,
por ter ouvido a prece;
de quem padece no sertão.

Josenildo Ceará.