segunda-feira, 7 de junho de 2010

O PAPEL DO JOVEM NO PROCESSO POLÍTICO

Ao confeccionar este texto direcionado aos jovens, o faço com muita tranqüilidade, até porque ninguém melhor que um de nós para entender nossos anseios e o nosso desejo de fomentar mudanças.

Estamos às vésperas de mais uma campanha política, e neste momento como num passe de mágica somos incitados a militar, empunhar bandeira, enfim, sair às ruas em nome da transformação que queremos e de fato precisamos.

Essa situação já se tornou pragmática, rotineira, não que seja uma condição desconfortável, é muito bom saber que temos essa capacidade. Entretanto, é hora desses “incitadores” perceberem que além da disposição para fazermos “barulho” também somos capazes de argumentar e contribuir de forma efetiva na promoção de políticas que contemplem o seguimento jovem, e porque não, os demais setores da sociedade; afinal, não seremos eternamente jovens, a não ser de espírito, é claro.

A Pastoral da Juventude de nossa cidade, por exemplo, não é coordenada por um jovem; (não estamos colocando em cheque a competência do coordenador), todavia, uma “tribo” só se sente representada quando enxerga um dos “seus” na liderança. Essa conjuntura se repete nos órgãos governamentais que desenvolvem (ou pelo menos deveriam), políticas para a juventude.

É necessário que estes políticos que hoje nos procuram com o único intuito de usufruir de nosso empenho e poder de luta para fins eleitoreiros, revejam tal postura. Abraçar um projeto político é primordial, no entanto, para que isso ocorra o jovem deve estar inserido neste contexto como promotor, e não como um alvo que muita das vezes nem sequer é acertado.

Em suma:

“É hora de deixarmos o papel de coadjuvantes;
para sermos protagonistas de nossa própria história”.



Forte abraço!