domingo, 12 de agosto de 2012

AMOR DE FACULDADE



Tudo começou com uma troca de olhar,

Sorriso que me enfeitiçou,

Não sei o que aconteceu,

...Mas algo em mim mudou.



Foi ficando difícil,

Conter o sentimento,

De ter a todo momento,

No meu pensamento...



E eu aqui procurando a felicidade,

Pra falar a verdade,

Eu morro de saudade,

Daquele amor de faculdade.



Não por você e não por mim,

Aconteceu assim,

Não tem explicação,

O fim dessa paixão



Foi algo inesperado,

Do Fogo e do desejo,

Restaram grandes lembranças,

E algumas esperanças.



Josenildo Ceará.

domingo, 5 de agosto de 2012

O poeta não sabe amar.




O poeta que tantas vezes inspirou nos seus rabiscados,

os romances, as noites dos casais apaixonados.

O poeta que com as palavras brincava, que com elas o amor brindava,

não aprendeu a lapidar esse diamante, no amor esse poeta não soube ser amante.

O poeta que em tantos versos a família valorizou, desconhece aquela que um dia idealizou.

Esse mesmo poeta que regaçava as mang...as, que defendia os movimentos;

que um dia acreditou ser verdadeiro os sentimentos.

Ah... pobre poeta, a verdade é que tua poesia nunca foi completa,

Teus versos, tua vida, uma imensidão de falsidade;

não lhe restou nem sequer dignidade.

A ti poeta, desejo o fim mais insano,

pra aquele que deixou de ser homem, pra ser apenas um leviano.

Não mais acreditarão quando sua boca declamar,

porque não pode ser poeta, aquele que não sabe amar.



Josenildo Ceará