quarta-feira, 16 de junho de 2010

Corda quebrada

Como um tiro perfeito
natural e intrigante
certeiro atingiu meu peito
na grandeza de um instante,
que se quebrou assim
não por você, não por mim,
ofuscando o diamante
que o tempo esqueceu;
menos você... menos eu.

Há apenas cinco cordas no meu violão
teu lugar continua vago
talvez sejas substituída,
não por minha mão
que em você era afago,
não sem deixar ferida
e saudades daquela canção
que o tempo esqueceu;
menos você... menos eu.

Mas preciso perguntar
porque aconteceu,
só eu sabia dedilhar
o seu corpo com magia,
que sem aviso se rompeu.
Ao menos me prometa, no céu tocar
nossa última melodia
que o tempo esqueceu;
menos você... menos eu.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nota de esclarecimento

Recebemos nesta manhã o Jovem Leandro de Souza Melo. A visita se deu por conta do texto que redigimos "O PAPEL DO JOVEM NO PROCESSO POLÍTICO"; Leandro informou-nos, que a coordenação da PJ NA, é exercida pelos jovens Diego e Josmar.
Observou ainda que o senhor Derneval não tem mais vínculo algum com a referida Pastoral.

Agradecemos e desejamos que nós jovens da Igreja Católica, possamos colher os frutos de uma coordenação própria.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O PAPEL DO JOVEM NO PROCESSO POLÍTICO

Ao confeccionar este texto direcionado aos jovens, o faço com muita tranqüilidade, até porque ninguém melhor que um de nós para entender nossos anseios e o nosso desejo de fomentar mudanças.

Estamos às vésperas de mais uma campanha política, e neste momento como num passe de mágica somos incitados a militar, empunhar bandeira, enfim, sair às ruas em nome da transformação que queremos e de fato precisamos.

Essa situação já se tornou pragmática, rotineira, não que seja uma condição desconfortável, é muito bom saber que temos essa capacidade. Entretanto, é hora desses “incitadores” perceberem que além da disposição para fazermos “barulho” também somos capazes de argumentar e contribuir de forma efetiva na promoção de políticas que contemplem o seguimento jovem, e porque não, os demais setores da sociedade; afinal, não seremos eternamente jovens, a não ser de espírito, é claro.

A Pastoral da Juventude de nossa cidade, por exemplo, não é coordenada por um jovem; (não estamos colocando em cheque a competência do coordenador), todavia, uma “tribo” só se sente representada quando enxerga um dos “seus” na liderança. Essa conjuntura se repete nos órgãos governamentais que desenvolvem (ou pelo menos deveriam), políticas para a juventude.

É necessário que estes políticos que hoje nos procuram com o único intuito de usufruir de nosso empenho e poder de luta para fins eleitoreiros, revejam tal postura. Abraçar um projeto político é primordial, no entanto, para que isso ocorra o jovem deve estar inserido neste contexto como promotor, e não como um alvo que muita das vezes nem sequer é acertado.

Em suma:

“É hora de deixarmos o papel de coadjuvantes;
para sermos protagonistas de nossa própria história”.



Forte abraço!