quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os políticos deveriam aprender com os girinos.

Quando criança costumava observar girinos que povoavam as lagoas do meu querido Bairro da Festa, e festa era realmente o que fazíamos "interagindo" com aqueles animaizinhos que pareciam ser compostos apenas por cauda (rabo). Devo confessar que acreditava que os girinos eram peixinhos.
Antes de tudo quero deixar claro que escrevo como leigo, embasado apenas nas "teses" de sertanista.
Pois bem, uma das condições para que o girino se torne sapo esta justamente no fator "rabo", ora, alguém viu um sapo com rabo? Logo cremos que este processo de metamorfose implica na perca deste.
Parece que agora temos um fato, entretanto, ainda resta dúvidas... Se o girino "perde" a cauda quando se transforma em sapo onde esta foi parar? Quem encontrou o rabo do girino? Na verdade amigos, o girino não perde nada, ele come o próprio rabo.
Com o ser humano também deveria ser assim, e neste caso, dirijo precisamente aos políticos. É fácil perceber nos bastidores, nas conversas que antecedem a formação de grupos para uma campanha eleitoral, que um dos fatores cruciais para o desenrolar destas concepções é sem dúvida o rabo.
Há àqueles que tem o rabo preso, outros que de tanto alimentar, envaidecidos esbanjam seus rabos (estes necessitam de ajuda para transportá-los ou se for o caso escondê-los), e também há os que além de não se envergonhar do rabo que tem, ainda usam este como moeda de troca. Talvez esteja ai a explicação para tantas "alianças" absurdas entre políticos.
Se quiseres ser um bom político aprenda a não prender, não alimentar e a não dar seu rabo. A fórmula para isso está no exemplo dos girinos.
Com todo respeito aconselho-vos:
- Sedes humildes e aprendam a comer o próprio rabo.

Diante do exposto espero ter justificado o título destes rabiscos.


Josenildo-Ceará.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O GRANDE DESAFIO X GREGÓRIO DE MATOS

Obs: Leitores permitam-me dividir convosco estes rabiscos "surgidos" em uma aula de Literatura (prof. Claudia) na UEMS.

Para ser considerado “boca do inferno” só mesmo sendo conhecedor e propagador das palavras, e a obra de Gregório de Matos nos mostra que o mesmo soube ser.
Aqui cometo a ousadia de imaginar o professor Tolson frente a frente com Gregório de Matos “debatendo” sobre o que lhes vier à cabeça. Quem sabe eles discorressem sobre o negro. Tolson diria que o negro deve ter a verdade como base de tudo e que o importante não é o seu oponente, mas sim a defesa que você faz da sua verdade, enfim mostraria que o conhecimento é chave para um negro obter a liberdade.
“Tomando” a palavra, o “boca do inferno”, bem humorado diria: E que justiça a resguarda?... Bastarda. E que justiça a resguarda?... Bastarda. Sem nenhum preconceito, acredito que Gregório afirmaria que os negros de cá buscam menos o conhecimento do que os negros de lá.
O açúcar acabou e você o que tem feito para tê-lo? O Governo convence e sempre vence, te esmaga e você não faz nada, viva a sociedade alienada! É Gregório quem dera satirizar como você, nem que por isso eu também fosse degredado para Angola.
Que falta nesta cidade? O que falta neste país? A verdade que os “meninos” do professor Tolson defendiam, e se cá pra nós não há essa verdade ou por ignorância não a conhecemos então o que iremos defender? Falta-nos a armadura do conhecimento, e ainda existe alguns de nós que enxerga no “boca do inverno” um herege preconceituoso, já era assim na época dos livros “proibidos”, satirizar a “verdade deles” era desrespeitoso.
Uma lata vazia faz muito barulho, entretanto não mata a sede de um povo, por outro lado se a lata cheia faz pouco barulho é ela que sacia. Que possamos ser reservatórios de conhecimento e canais organizados palavreando, discutindo, debatendo e vencendo. Quem sabe assim os nossos sonhos terão a consistência da realidade.

* Será nesse dia que um negro passará a valer mais que um porco.

Josenildo - Ceará