sábado, 5 de novembro de 2011

Rabiscos de um fim de tarde.

Dedilhando o velho violão, entoando prosa e canção...
saudades daquele tempo;
que ouvíamos o sentimento.

Não sou mais romântico, ninguém escuta meu cântico...
meu cântico de tristeza;
só chora comigo a natureza...

Lembro que você parava pra ouvir, sem tempo de partir...
as notas que o violão ia tocando;
e minha boca no teu ouvido sussurrando...

Nem eu, nem o violão temos mais você, não há resposta, nem por quê...
mas deixarei contigo um tormento;
me levarás pra sempre no teu pensamento...


Quando o meu violão parar te tocar,
é sinal de que meu coração resolveu se calar.

Josenildo Ceará.