sábado, 5 de novembro de 2011

Rabiscos de um fim de tarde.

Dedilhando o velho violão, entoando prosa e canção...
saudades daquele tempo;
que ouvíamos o sentimento.

Não sou mais romântico, ninguém escuta meu cântico...
meu cântico de tristeza;
só chora comigo a natureza...

Lembro que você parava pra ouvir, sem tempo de partir...
as notas que o violão ia tocando;
e minha boca no teu ouvido sussurrando...

Nem eu, nem o violão temos mais você, não há resposta, nem por quê...
mas deixarei contigo um tormento;
me levarás pra sempre no teu pensamento...


Quando o meu violão parar te tocar,
é sinal de que meu coração resolveu se calar.

Josenildo Ceará.

5 comentários:

  1. Querido poeta... seriam esses rabiscos uma despedida da sua fase apaixonada?

    ResponderExcluir
  2. Apaixonado sempre... As paixões mudam... Mas sempre haverá algo que nos faça se apaixonar.
    Talvez o poeta tenha perdido o romantismo, a sociedade vive em constante correria, não para um pouco pra ouvir os romanticos. Nas poucas tardes livres só tenho o violão e a natureza ouvindo meus sussurros.

    ResponderExcluir
  3. Meu poeta (posso te chamar assim?).... soube que vc tem algo para postar, mas estava faltando um pedido. É isso mesmo???

    ResponderExcluir
  4. Pra mim é uma honra ser chamado de meu poeta, aliás, quero mesmo ser poeta dos anonimos, daqueles que não têm voz, vez e nem sequer um nome. Honraria igual tbm teria em atender um pedido seu Anônimo...

    ResponderExcluir
  5. Meu poeta, em nome de todos seus admiradores lhe peço para nos agraciar com a postagem de seu poema. Como já sabemos, você não tem postado, mas não tem deixado de escrever.

    ResponderExcluir

Esta espaço está destinado a interação, para que isso aconteça é preciso participar; desde já obrigado, sua manifestação é sempre bem vinda.