domingo, 16 de outubro de 2011

Espera... espero... a chuva.

Esperar... também tenho esperado,
assim como a chuva que caiu;
na sua rua,
te querendo nua;
mas você não viu,
de chuva e lágrimas, meu rosto molhado.

Eu só queria,
que você escutasse;
indo,
e vindo;
a chuva te falasse,
que és minha alegria.

Eu sou tucano,
mal visto na floresta;
você pombinha,
branquinha;
proibida é nossa festa,
nosso amor profano.

Ah avezinha,
tire o manto de viúva;
te espero,
te quero;
vem pra chuva,
vem ser minha.


Ceará...