Agora a farra em Brasília está legitimada, é lei.
Não bastasse termos uma Câmara Federal desacreditada, ainda somos “presenteados” com uma demonstração de “eficácia legislativa” dos nossos deputados. Em Lei aprovada pelos próprios, agora as segundas e sextas são dias de descanso para os nobres. Ah! Mas fique tranqüilo, se for necessário que haja alguma votação em algum destes dias, o presidente da Câmara convocará uma sessão extraordinária que será paga com seu imposto.
Brasil mostra a sua cara. Vamos cruzar os braços? Calar-se diante do absurdo?
Que saudade de quando eu era um menino levado... Esse sistema nos moldou para sentirmos vergonha de lutar por nossos direitos. Brigar pelo o que é seu, apontar erros, gritar perante o sínico é feio, não é postura de "bom moço", de homens e mulheres da sociedade.
E nada muda; tudo parece reflexo da podridão anterior. Renovação? Não mesmo. Continuidade, essa é a palavra.
Esperança? Claro que sim... Mas me parece que cá é como lá, e eu nem sei por onde deveríamos começar. Entretanto, creio na mobilização popular, na capacidade de luta dos brasileiros, porém, isso só ocorrerá se mudarmos conceitos, mesmo que isso implique em afrontar o sistema.
Voltando a Brasília, é preciso observar que a rotina dos deputados federais irá sofrer alterações.
Na terça-feira, primeira sessão semanal, dia de contar piadas do fim de semana prolongado, na quarta-feira, expectativa para o futebol na tv, de preferência em um apartamento de luxo cercados por “acompanhantes” até altas horas, afinal, quinta-feira é a última sessão, nada mais natural que ela aconteça no modo standby.
E quanto ao povo?
Nós pagamos a conta.
Josenildo Ceará
Não bastasse termos uma Câmara Federal desacreditada, ainda somos “presenteados” com uma demonstração de “eficácia legislativa” dos nossos deputados. Em Lei aprovada pelos próprios, agora as segundas e sextas são dias de descanso para os nobres. Ah! Mas fique tranqüilo, se for necessário que haja alguma votação em algum destes dias, o presidente da Câmara convocará uma sessão extraordinária que será paga com seu imposto.
Brasil mostra a sua cara. Vamos cruzar os braços? Calar-se diante do absurdo?
Que saudade de quando eu era um menino levado... Esse sistema nos moldou para sentirmos vergonha de lutar por nossos direitos. Brigar pelo o que é seu, apontar erros, gritar perante o sínico é feio, não é postura de "bom moço", de homens e mulheres da sociedade.
E nada muda; tudo parece reflexo da podridão anterior. Renovação? Não mesmo. Continuidade, essa é a palavra.
Esperança? Claro que sim... Mas me parece que cá é como lá, e eu nem sei por onde deveríamos começar. Entretanto, creio na mobilização popular, na capacidade de luta dos brasileiros, porém, isso só ocorrerá se mudarmos conceitos, mesmo que isso implique em afrontar o sistema.
Voltando a Brasília, é preciso observar que a rotina dos deputados federais irá sofrer alterações.
Na terça-feira, primeira sessão semanal, dia de contar piadas do fim de semana prolongado, na quarta-feira, expectativa para o futebol na tv, de preferência em um apartamento de luxo cercados por “acompanhantes” até altas horas, afinal, quinta-feira é a última sessão, nada mais natural que ela aconteça no modo standby.
E quanto ao povo?
Nós pagamos a conta.
Josenildo Ceará
