sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Até quando?

Tínhamos tanto pra falar;
tanto pra fazer;
não falamos;
não fizemos...

E sem que nada fosse dito,
partimos...
Nossos corpos se encarregaram de sentir,
o que era pra ser sentido...
E como dois tolos,
que vivem pela razão;
recuamos...
Decidimos sem acordo prévio,
que só nos sonhos;
ouviríamos o coração...
Quanto ao pulsar,
que nos consome;
reprimimos...
Houve quem pensou,
que estivéssemos delirando...
Quanto a nós,
Vamos vivendo;
resta saber até quando.

Josenildo - Ceará.

2 comentários:

  1. É poeta quem de nós não já viveu isso. Essa insegurança elementar que atrela, amarra. Parabéns! Márcia.

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  2. Admiro sua capacidade de escrever, a forma como lida com o sentimento é magnifica, como sempre Lindo... Mas esse poema em especial me fez pensar e concluir ...
    As palavras q ñ foram ditas, podemos dizer...
    O q ñ fizemos, ainda vamos fazer...
    Quando se ama basta um olhar p entrelaçar o corpo e o coração de duas pessoas q se amam...
    Partir...(inevitável), Voltar...(Sempre), Ficar... (Talvez)
    Infelizmente, agir pela razão é uma obrigação e recuar ainda que contra a nossa vontade se faz necessário em muitas situações...
    HAAA os sonhos... que bom que eles existem, pelo menos neles conseguimos ser felizes.
    Mesmo q reprimidos, como disse nosso ilustre e eterno poeta CEARÁ " Vamos vivendo..."
    Sem esquecer que:
    "As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar." (Leonardo da Vinci)

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