segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Severino Severina".

A partir da leitura de Morte e Vida Severina.



Severino não desafina,
típico nordestino;
aceita seu destino,
"vive" sua sina.

Quem dera tivesse sorte,
que pudesse enchê;
dum imenso vivê,
esse cabra do norte.

Homem calejado,
de pés no chão;
seu guia é o ribeirão,
a esperança seu legado.

Severino é forte,
lavra a terra;
sobe a serra,
ta pronto pra morte.


Assina Ceará (só mais um severino).

 

Um comentário:

  1. Muito bom "só mais um severino", a leveza e plenitude dos seus versos é sem dúvida um encantamento por si só, adorei!

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