Ao confeccionar este texto direcionado aos jovens, o faço com muita tranqüilidade, até porque ninguém melhor que um de nós para entender nossos anseios e o nosso desejo de fomentar mudanças.
Estamos às vésperas de mais uma campanha política, e neste momento como num passe de mágica somos incitados a militar, empunhar bandeira, enfim, sair às ruas em nome da transformação que queremos e de fato precisamos.
Essa situação já se tornou pragmática, rotineira, não que seja uma condição desconfortável, é muito bom saber que temos essa capacidade. Entretanto, é hora desses “incitadores” perceberem que além da disposição para fazermos “barulho” também somos capazes de argumentar e contribuir de forma efetiva na promoção de políticas que contemplem o seguimento jovem, e porque não, os demais setores da sociedade; afinal, não seremos eternamente jovens, a não ser de espírito, é claro.
A Pastoral da Juventude de nossa cidade, por exemplo, não é coordenada por um jovem; (não estamos colocando em cheque a competência do coordenador), todavia, uma “tribo” só se sente representada quando enxerga um dos “seus” na liderança. Essa conjuntura se repete nos órgãos governamentais que desenvolvem (ou pelo menos deveriam), políticas para a juventude.
É necessário que estes políticos que hoje nos procuram com o único intuito de usufruir de nosso empenho e poder de luta para fins eleitoreiros, revejam tal postura. Abraçar um projeto político é primordial, no entanto, para que isso ocorra o jovem deve estar inserido neste contexto como promotor, e não como um alvo que muita das vezes nem sequer é acertado.
Em suma:
“É hora de deixarmos o papel de coadjuvantes;
para sermos protagonistas de nossa própria história”.
Forte abraço!
Excelente seu texto e nada melhor para reafirmar o mesmo, como aquela frase final, temos mesmo que nos tornar protagonistas de nossa própria história, e como fazer isso se cada vez mais somos passivos com tais atitudes políticas,como dissestes somos apagados depois da campanha eleitoral. Precisamos parar de fazer "zunidos" e gritar para que nos ouçam e prol dos nossos ideais. Espero ter contribuido um pouquinho mais nada que chegue ao alcance de seus ótimos preceitos.
ResponderExcluirBeatris, sua contribuição é sem dúvida mais um fator que nos leva a acreditar que é necessário esta mudança de postura- Coadjuvante X Protagonista. Brigaduu!
ResponderExcluir“Jovem”,
ResponderExcluirPrimeiramente quero te parabenizar de uma maneira bem intensa pelo blog,pelos artigos e é claro pelo seu trabalho em geral. Estou acompanhando seus artigos e gostei bastante. Seu toque é sempre direcionado para os pontos de reflexão de ação. É preciso. Não podemos mais aceitar que jovens inteligentes, criativos, dinâmicos fiquem em segundo plano no cenário político brasileiro. Porém, devo provocá-los: a inserção política do jovem é de vital importância para a construção de uma sociedade menos sofrida, porém as coisas não acontecem por acaso. VOCÊ já refletiu sobre suas idéias, atuações e objetivos. VOCÊ se sente diferenciado, moldado para assumir essa postura de renovar quadros, apresentar idéias e começar a juntar tijolos (um a um) para o mundo de igualdade. No mundo atual, não podemos aceitar lamentações como justificativas. Quem demonstra competência é que ganha credibilidade. VOCÊ, jovem, deve ser a alavanca dessa revolução administrativa. Se não puder passar por cima, passe por baixo, passe através, dê a volta. Apaixone-se pelo seu objetivo, e conte àqueles que já passaram um pouquinho da idade (assim como eu rsrsrs), mas que gostariam de continuar a contribuir. Temos a honradez e a coragem de assumir os erros, e fazer destes, motivos para a busca constante do acerto. O jovem precisa acreditar na força que ele possui como instrumento de transformação. As ações que não se tornam públicas perdem seu efeito. Eu acredito.
Na realidade como todos já sabem, se ouve, fala e se discute muito sobre o verdadeiro papel do jovem na política enquanto cidadão, mas o que adianta se discutir tanto se os mesmos não reagem ao assunto, e se deixam ser moldados como tais, como a colega disse acima, se os jovens não acreditar nos seus valores e revolucionar nossa sociedade, para melhoras é claro, nunca será digna de ser vivenciada com a qualidade que todos almejamos. Acredite e faça valer a pena enquanto se há força para lutar.
ResponderExcluirValéria, assim como a justiça muitos de nós jovens só nos manifestamos quando provocados, sendo assim, que suas provocações alcancem no nosso meio a mesma dimensão de suas idéias e ações frente outros seguimentos da sociedade.
ResponderExcluirGostei muito do seu texto. Excelente!!!
ResponderExcluirNós jovens deveríamos nos interessar mais pela política, com certeza, mas para que esse fato se concretize depende somente de nossa vontade! É triste saber que vivemos em uma sociedade onde muitos de nós são alienados e não estão interessados à lutar por seus direitos, sem duvida é perceptível a indiferença da juventude em relação à política, mas na minha opinião isso acontece porque já estamos desacreditados, cientes que somos usados como se fossemos objetos , somos úteis nas eleições, mas e depois? Qual é nosso espaço? Quando somos lembrados novamente?
Se não há um espaço para nós, vamos unir forças e lutar para conquistar!
Não vamos esperar ser lembrados, Vamos fazer com que não sejamos esquecidos!